Lima, Paulo, O FADO OPERÁRIO NO ALENTEJO - SÉCULOS XIX E XX (Livro+2CDs)
E de repente estava ali tudo!
A décima, que há tantos anos me fascinava como estrutura poética, que me intrigava por quase ter desaparecido depois do sec. XVII e reaparecido no sec. XIX, cantada no Fado de Lisboa e recitada no Alentejo (c´os diabos, porquê no Alentejo?), aparecia-me agora explicada nas suas origens, na sua evolução, nas suas variantes – eu que julgava existirem só dois esquemas rimáticos! – pelo Paulo Lima. Todas as dúvidas estavam respondidas e uma quantidade de nova informação palpitava naqueles capítulos, enviados por correio informático, de um livro ainda por publicar…
Assim reagia Daniel Gouveia, que introduz o livro “O Fado operário no Alentejo”, quando lia, pela primeira vez, o manuscrito deste trabalho.
Estamos perante uma obra que nos revela uma nova e importante perspectiva sobre o fado.
Diz o autor na introdução “Para o entendimento de uma obra que foge aos cânones, colocámos em cena uma outra personagem. Essa personagem, , quase oculta no Alentejo, é uma canção operária que se estruturou entre 1860 e 1930 numa geografia que ocupou uma área que vai de Setúbal à Porcalhota e desta até Santarém e que subiu depois até ao norte, após o que desceu para sul. Essa canção operária, essa personagem que colocamos agora em cena, chama-se fado”.
O livro contém 2 CDs
ISBN 972864407-8
450 Pag.