O Azulejo é uma das expressões mais fortes da Cultura em Portugal e traz consigo cinco séculos de uma das contribuições mais originais do génio dos portugueses para a Cultura Universal.
É a partir do séc. XVII, com a restauração da independência em 1640 que o azulejo passa a ter um papel de destaque na arquitetura portuguesa.
A expressão ganha pela nobreza a nível nacional leva à construção de novas residências palacianas que vão exigir um grande número de azulejos para revestir superfícies em interiores e jardins. Vão-se destacar as composições polícromas (amarelo, azul e também apontamentos em verde e castanho) de tradição holandesa.
Durante quase 50 anos importaram-se dos Países Baixos conjuntos monumentais de azulejos. Reagindo à concorrência externa, as oficinas nacionais contrataram pintores com formação académica e dão início ao período de desenvolvimento da produção nacional, conhecido pelo ciclo dos mestres.